POR ENTENDERMOS E ACREDITARMOS SER A SAÚDE O NOSSO BEM MAIS PRECIOSO, TRATAMOS TUDO A QUE ELA SE REFERE COM RESPEITO, PROFISSIONALISMO E CARINHO!

16 de dez. de 2013

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!


Aos nossos pacientes os mais sinceros votos de grandes realizações.
Desejamos a você paz, saúde e boas festas.
Feliz natal e próspero ano novo!

Esses são os votos de Dra. Leila Blanco e Dr. Marcelo Goveia

18 de out. de 2013

Homem recupera a visão após implantar o próprio dente no olho!

Após passar por cirurgia, Ian Tibbetts conseguiu ver seus filhos pela primeira vez


Um britânico voltou a enxegar depois de passar por uma cirurgia para implantar um dente e um pedaço da mandíbula em seu olho. Ian Tibbetts, de 43 anos, começou a perder a visão há 12 anos, depois de sofrer um acidente de trabalho que rasgou sua córnea em seis lugares. Com o tempo, ele passou a ver apenas sombras e formas sem nenhum foco.
Graças a essa cirurgia radical, ele voltou a enxergar e pôde, pela primeira vez, ver seus dois filhos gêmeos.

Tibbets é o personagem central do documentário "The Day I Got My Sight Back" (O Dia que eu Consegui Minha Visão de Volta), da rede BBC, exibido no início do mês. Nele, todo o processo pré e pós-operatório do britânico é relatado e intercalado com depoimentos de pessoas que fizeram a mesma cirurgia.

Mas, afinal, por que o dente? É que, como o dente e os tecidos usados pelo procedimento são do próprio paciente, o corpo não rejeita o material - um problema comum em situações de transplante.

O procedimento chama-se osteo-odonto-queratoprótese (OOKP) e funciona em duas etapas. Na primeira, são removidos um dente e uma parte da mandíbula do paciente. Depois, uma lente especial é inserida dentro do dente - como se este fosse uma moldura. Então, ele é colocado dentro da órbita ocular.

O cirurgião perfura o dente e insere uma lente dentro dele. Como é do próprio paciente, o corpo não rejeita o material  (Foto: Reprodução Youtube/Warappegov8ek)

Após alguns meses, quando o dente começa a criar tecidos e desenvolver fluxo sanguíneo, vem a segunda parte. A córnea é aberta e removida e o dente é, finalmente, ligado à órbita ocular, fazendo com que o paciente consiga ver.

Três meses após a cirurgia, Tibbetts já consegue ler livros para seus dois filhos (Foto: Reprodução Youtube/Warappegov8ek)



16 de out. de 2013

Dor de cabeça: não tome remédio sem saber a causa!

Às vezes a cura é bem mais rápida do que você imagina com menos efeitos colaterais ao organismo.

Existem várias causas da dor de cabeça, como também existem diferentes dores com diferentes modos de apresentação.

A que nós estamos nos referindo são aquelas dores que você já percebe que ela está presente logo depois de acordar, ou mesmo depois de um dia tenso, desgastante.

Muitas destas dores geradas por tensão muscular e apertamento dentário passa imperceptível a quem o faz. Cabe ao dentista mais experiente, durante o exame clínico, perguntar sobre possíveis dores de cabeça, saber diagnosticar e possivelmente tratá-las ou encaminhar ao médico quando o diagnóstico é diferente deste que estamos mencionando.

O tratamento, quando a causa está relacionada ao apertamento dentário, consiste em fazer uma placa acrílica que é colocada sobre os dentes, geralmente na arcada superior, e o paciente é orientado a usá-la por um determinado tempo, variando conforme o grau de intensidade da dor, disponibilidade de uso.

O relaxamento da musculatura envolvida na mastigação através de bolsas de água quente, exercícios de alongamento (tanto do pescoço quanto dos músculos faciais) ajudam e muito para a melhora dos sintomas. Até a mudança de travesseiro, sob orientação, deve ser cogitada, pois não adianta tratarmos os sintomas sem identificar a real causa do problema.

Faça uma boa avaliação com um profissional da área de Dor Orofacial.

Uma boa orientação quanto a alimentação, cuidados e postura já ajudam muito a conseguir os objetivos tão almejados para aqueles que não conseguem ficar livres das dores de cabeça por apertamento dentário e tensão muscular.
Fique mais relaxado e seja feliz!

4 de out. de 2013

Paciente deve informar seu histórico de saúde na consulta com o dentista!

Dessa maneira, o risco de complicações nos tratamentos é muito menor.
Ideal é que o paciente procure o dentista, pelo menos, duas vezes por ano.


Muita gente tem medo de ir ao dentista e, por isso, acaba adiando a consulta ou procurando ajuda apenas em situações extremas.
Entre os principais temores dos pacientes, estão a dor a anestesia, mas isso é coisa do passado, como defendeu o ortodontista e presidente do Conselho Regional de Odontologia em São Paulo Claudio Miyake no Bem Estar desta quarta-feira (2) - isso porque hoje existem recursos que diminuem bastante o desconforto no consultório. 
Dentinho dormindo após anestesia.

Segundo o especialista, de maneira geral, é ideal que o paciente vá ao dentista, pelo menos, duas vezes ao ano para manter a boca saudável e diminuir o risco de vários problemas.
Antes de optar por qualquer procedimento, no entanto, é importante conversar com o dentista e contar todo o histórico de saúde e as doenças que já teve ou tem, como alertou o cirurgião bucomaxilofacial Waldyr Jorge. Pacientes diabéticos e hipertensos, por exemplo, precisam informar ao dentista para evitar complicações durante o tratamento indicado. Mulheres que estão grávidas também devem informar a gestação porque é mais seguro fazer os tratamentos antes de engravidar ou apenas no segundo trimestre, para evitar contaminações e outros problemas.
Fora isso, é essencial fazer uma radiografia para avaliar se o osso e as raízes do dente estão fortes e aguentam o tratamento, como lembrou o ortodontista Claudio Miyake.

De acordo com o especialista, o resultado da radiografia ajuda bastante no diagnóstico e na definição do tratamento. Se o paciente tiver problemas cardíacos, por exemplo, ele pode precisar ainda tomar antibióticos como medida de prevenção antes do procedimento definido, para evitar que bactérias cheguem ao coração.
Em relação à anestesia, os convidados alertaram que é um procedimento muito simples e seguro. Antes de inserir a agulha, o anestesista aplica uma pomada para reduzir a dor e, aos poucos, vai colocando a agulha e anestesiando a região ao redor do nervo, como mostrou o cirurgião bucomaxilofacial Waldyr Jorge.
Porém, quando há uma inflamação ou infecção, geralmente a anestesia não pega, então o dentista precisa começar o procedimento de um ponto mais distante até atingir o local desejado.
Outro medo bastante comum é o barulho do motor usado na retirada de cáries, por exemplo - a dica, nesse caso, é levar um fone de ouvido para usar durante o procedimento, que pode ajudar muito a acalmar. Durante a retirada da cárie, vale lembrar ainda que o paciente fica o tempo todo com a boca aberta e, além disso, pode sair um pouco de sangue, mas segundo os especialistas, existem equipamentos que diminuem muito o desconforto.

1 de out. de 2013

Em outubro, Barueri será mais rosa!

Barueri prepara o maior Outubro Rosa de todos os tempos.



A iniciativa é do Núcleo de Combate ao Câncer de Mama (NCCM), que pertence ao Fundo Social de Solidariedade de Barueri e a Secretaria de Promoção Social da Prefeitura.
Inúmeras atividades que visam chamar a atenção para a importância da detecção precoce do câncer de mama estão sendo programadas na cidade.

Destaques para a instalação de um mamógrafo digital no bulevar Arnaldo Rodrigues Bittencourt, no Centro, de 2 a 11 de outubro, que funcionará das 8 às 18 horas.

Também no dia 2 de outubro, a partir das 17 horas, um desfile de modas beneficente está programado. Os recursos arrecadados serão revertidos na compra de perucas, próteses de silicone externas, echarpes, chapéus, boinas e braçadeiras para o NCCM – que mantém uma campanha permanente de arrecadação desses materiais.

Já no dia 12 de outubro, acontecerá a caminhada rosa. Quem quiser colaborar com a campanha do NCCM pode fazer uma doação de R$ 20 e participar da caminhada usando um kit contendo camiseta, sacola e bandana.

No dia 25 de outubro, será realizado no Centro de Eventos o Leilão Solidário, que também terá renda revertida para a campanha do NCCM.



26 de set. de 2013

"Olhar no espelho e se sentir bem", diz Ronaldinho sobre novo sorriso

Jogador passou por dois procedimentos. Primeiro, uma cirurgia redesenhou a gengiva. Depois, dez dentes foram levemente desgastados e receberam lâminas finas de cerâmica.



O dentuço mais famoso do mundo deu um trato no visual e agora está com sorriso de artista de novela. Uma das marcas registradas continua ali: a inseparável bandana. Mas a outra, a boca dentuça, é coisa do passado para Ronaldinho Gaúcho.
Depois de muita especulação, o Fantástico foi ver como ficou mesmo o sorriso do Ronaldinho. A gente foi ao centro de treinamento do Atlético Mineiro. Foi em um consultório que o Ronaldinho fez todo o tratamento. Vamos ver como é que ficou.
Ronaldinho: Eu já vivia sorrindo, agora então.
Fantástico: Fez muita diferença para você, Ronaldinho?
Ronaldinho: Fez muito, né.
Ronaldinho: Os dentes era algo que eu sempre queria. Mas o que me apresentavam para mudar pra mim não tinha como. E eu também não me sentia seguro, não achava legal.
Ronaldinho: Essa é a sensação, de ficar passando a língua todo o tempo, que é bem diferente.
Luan: Ficou excelente.
Cuca: Tá jogando melhor. E a tendência é melhorar até o final do ano.
Victor: O sorriso melhorou, agora precisa achar um cirurgião plástico.

Ronaldinho passou por dois procedimentos. Primeiro, uma cirurgia redesenhou a gengiva na parte superior da boca para expor mais o dente.
Depois, dez dentes foram levemente desgastados e receberam lâminas finas de cerâmica, como se fossem capas.
Ronaldinho: Todo o tratamento foi sempre um dia antes do jogo. Aproveitei os dias de concentração pra fazer.
“Com essa escala aí do Brasileirão nós tínhamos que aguardar os jogos serem aqui no Independência, nós atendíamos o Ronaldo aqui”, conta o cirurgião dentista Leonardo David.
No total, foram quatro sessões. “Ficou uma coisa pra todos nós uma coisa muito gratificante de dar esse resultado ao atleta que merece, né?”, conclui o dentista.
Um tratamento como o do Ronaldinho pode custar R$ 150 mil.
Antes de se decidir pela operação, o craque do Atlético Mineiro já tinha tentado usar um aparelho móvel. Mas reclamava da sensação.
Ronaldinho: Então eu falava, já com esse aparelho que é móvel me incomodava, imagina com o outro. E também para jogar, bater, cortar, e via os amigos que usavam sempre tendo problema.
Para um especialista, é importante combinar o tratamento estético com o ortodôntico.
O Ronaldo não usou aparelho. Mas deveria ter usado aparelho para melhora a posição dos dentes dele. Isso facilitaria ainda mais o procedimento estético e execução do caso dele”, explica Rodrigo Bueno de Moraes, consultor da Associação Brasileira de Odontologia.
Dentista do Ronaldinho: O resultado final tá excelente. Não foi algo paliativo que nós fizemos. Foi algo muito bem planejado.
Fantástico: Você tá sentindo diferença na boca?
Ronaldinho: É a melhor coisa que tem, poder se olhar no espelho e se sentir bem.
A mudança que está fazendo o Ronaldinho rir à toa agradou os companheiros de equipe.
Jô: Nossa, mudou bastante.
O camisa 10 também é craque nas respostas aos colegas.
“Do jeito que tá, já faço o que eu faço, imagina se melhorar”, brinca Ronaldinho.

20 de set. de 2013

30 mil brasileiros sofrem traumas na face todo ano; saiba como evitar!

No trânsito, é preciso evitar álcool e celular e usar os itens de segurança.

Bem Estar desta segunda-feira (16) explicou riscos de traumas no rosto.


Cerca de 30 mil brasileiros sofrem traumas na face todo ano e as causas podem ser as mais diversas, como quedas, brigas ou até mesmo acidentes durante a prática de esportes ou no trânsito.

Nesse último caso, como medida de prevenção, é importante sempre usar o cinto e também se posicionar do jeito correto dentro do carro para diminuir a chance de traumas graves, como alertaram o cirurgião bucomaxilofacial Gabriel Pastore e o cirurgião do trauma Gustavo Fraga.

E depois de fraturado, mesmo com avanços nas técnicas de reconstrução, o rosto nunca mais será o mesmo. 

As consequências podem ser ainda piores para os motociclistas, que só têm o capacete como proteção e acabam sendo a maioria das vítimas de traumas faciais. 

Por isso, a dica para quem anda de moto não é só usar o capacete, mas usá-lo do jeito correto, com proteção total do rosto, inclusive do queixo, o que diminui em cerca de 39% o risco de lesão grave na face. Como alertou o cirurgião Gustavo Fraga, na hora de comprar, é preciso observar ainda se o capacete foi testado e é certificado para garantir a segurança. 

Em caso de acidente no rosto, a recomendação principal dos médicos é fazer uma radiografia de imediato. 

Isso porque podem existir fraturas que não causam dor a princípio, mas podem dificultar algumas funções futuramente, como abrir a boca e também respirar, como explicou o cirurgião bucomaxilofacial Gabriel Pastore. Se houver alguma queda de dente, no caso do permanente, a dica é guardá-lo na boca ou em um copo de leite e ir imediatamente ao pronto-socorro odontológico porque há chances de reimplante. 

Além do uso incorreto dos itens de segurança, os acidentes no trânsito podem ser causados ainda por causa de bebida alcoólica ou também pelo uso do celular. Nesses casos, o risco é maior para o rosto - estima-se que em 70% das vezes, a fratura é no rosto, principalmente na mandíbula e no nariz, geralmente pelo impacto com o volante.



16 de set. de 2013

Chiclete Anti-Cáries!



Probiótico em goma de mascar pode ajudar a combater cáries!


Renato Christensen Herlani
Uma goma de mascar feita com probióticos microencapsulados, que são liberados com a mastigação, produz compostos que inibem a ação de microrganismos cariogênicos. A descoberta é resultado de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara.


Experimentos in vitro apontaram a espécie Lactobacillus acidophiluscomo a mais apropriada para o desenvolvimento desse novo chiclete. Em consequência da tecnologia aplicada, o probiótico é capaz de sobreviver às condições de processamento, permanecer vivo dentro da goma (sem refrigeração), resistir ao maior período possível de estocagem, atender a certas exigências de percepção sensorial (gosto, textura, cor e odor) e, enfim, ser liberado pela mastigação na cavidade oral, produzindo compostos que combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie.



Estudos in vivo realizados com 65 voluntários mostraram que mascar a goma feita com microrganismos probióticos aumenta em até mil vezes a presença do Lactobacillus acidophilus na saliva. "Isso indica que a sua utilização pode beneficiar o tratamento da cárie", afirmou Elizeu Antonio Rossi, professor da FCFAR à Agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo).



Rossi orientou a farmacêutica Nadiége Dourado Pauly-Silveira na tese de doutorado que deu origem à nova goma e coordenou um Auxílio Regular vinculado ao estudo.



De acordo com o pesquisador, a equipe da FCFAR/Unesp já estudou e desenvolveu produtos com microrganismos probióticos em busca de benefícios específicos para doenças coronarianas, câncer de cólon e de mama, osteoporose e diabetes.



"Um diferencial interessante dessa nova pesquisa na cavidade oral é que a ação probiótica é local. Ou seja, provavelmente não se trata de uma ação sistêmica, que necessariamente envolva efeitos a partir da adesão do microrganismo probiótico no intestino", contou.



Pesquisas científicas anteriores já haviam apontado que o uso de probióticos de fato se mostrava viável para a alteração da microbiota oral: probióticos e patógenos como o Streptococcus mutans podem competir por receptores de adesão e nutrientes – sem contar que os primeiros produzem compostos capazes de inibir o desenvolvimento dos segundos, aspecto sobre o qual Rossi e Pauly-Silveira se debruçaram.



Etapas e desafios



Uma vez que os experimentos in vitro comprovaram a eficácia do Lactobacillus acidophilus na inibição do Streptococcus mutans, os pesquisadores testaram metodologias conhecidas e variadas de microencapsulação dos probióticos. O estudo envolveu adaptações e associações de técnicas que resultaram em um pedido de patente, atualmente em fase de análise.



"Revestir os probióticos adequadamente permitiu superar uma série de obstáculos, como manter esses microrganismos vivos dentro da goma – tanto no que se refere ao calor empregado no processamento do produto quanto na temperatura ambiente em que seria armazenado – pelo maior tempo possível de estocagem e sem prejudicar gosto, textura, cor e odor", explicou Rossi.



Os desafios seguintes foram assegurar que o microencapsulamento não estivesse hermético demais a ponto de impedir a liberação dos probióticos durante a mastigação, bem como analisar a aceitação do produto. Para tanto, 65 voluntários experimentaram a nova goma.



A quantificação dos probióticos disponibilizados pela goma exigiu coletas de saliva e contagens em meio de cultivo, antes e depois de dez minutos de mastigação.



"Constatamos que a quantidade de Lactobacillus acidophilus presente na saliva aumentou em até mil vezes. Já em relação à aceitação, a nova goma recebeu média em torno de sete em uma escala até nove – resultado semelhante ao alcançado pelo produto padrão, o que nos leva a crer que a introdução dos probióticos não afeta negativamente a percepção sensorial ", afirmou Rossi.



Lactobacillus acidophilus permaneceu viável dentro da goma por 154 dias, sem refrigeração. De acordo com o pesquisador, "foi a melhor marca entre os demais probióticos testados, que chegavam a períodos em torno de 56 dias".



Já a escolha da goma de mascar como meio para a introdução dos probióticos se deu por conta da boa aceitação que se pode obter entre crianças e adultos. Soluções para bochecho e comprimidos mastigáveis também foram cogitados, mas fugiam do escopo de trabalho do grupo, que atua na área de alimentos.



O próximo passo será o início de testes clínicos, para os quais a equipe de Rossi já contatou odontologistas que possam acompanhar dois grupos de crianças por pelo menos um ano: um grupo sob orientação para consumo diário da goma com probióticos e outro grupo de controle, que receberá uma goma com efeito placebo.



"Tudo indica que teremos resultados benéficos. Além disso, a goma que desenvolvemos é isenta de açúcar, ou seja, assim como algumas que estão no mercado, ela também não propicia o desenvolvimento de cáries – a diferença é que, além de não propiciar, o produto também atacará o problema."


12 de set. de 2013

ENTENDA O QUE É XEROSTOMIA!

Saiu no site da Veja nessa semana.

Tratamento contra boca seca evita perda dos dentes!


Além das causas fisiológicas e sistêmicas, a boca seca pode ser um efeito colateral de medicamentos para tratar depressão, dor, hipertensão e inflamações, ou de doenças como diabetes e anemia.
Sorriso
A boca seca pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cáries, infecções bucais e gengivite (Getty Images)
Todos nós precisamos de determinada quantidade de saliva. Tanto para digerir os alimentos, como para limpar a boca e controlar a população de bactérias, evitando infecções. Fisiologicamente, a salivação começa a diminuir a partir dos 30 anos. Aos 60 anos, temos metade da saliva de um jovem. A boca fica seca e desconfortável, dificultando principalmente a deglutição e diminuindo a resistência bucal. Quando não diagnosticada e tratada a tempo, essa condição pode comprometer a gengiva e resultar, inclusive, na perda dos dentes.
A boca seca (de nome científico xerostomia) pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cáries, infecções bucais e gengivite — além de comprometer não só os dentes de idosos, como também sua saúde em geral, já que, com o tempo, eles passam a restringir as refeições, ingerindo apenas alimentos macios ou líquidos. Até mesmo o paladar é afetado em médio prazo, fazendo com que a pessoa perca a sensibilidade para determinados gostos. Por isso, esse ciclo precisa ser interrompido o quanto antes.
São nove os sintomas mais comuns de quem sofre da síndrome da boca seca: sensação pegajosa na língua, mau hálito, língua áspera, sensação ruim na garganta, sede frequente, fissuras nos lábios, ardência lingual, dificuldade ao falar, rouquidão, secura nas vias nasais e dor de garganta. Além das causas fisiológicas e sistêmicas, outras incluem efeitos colaterais de determinados medicamentos para tratar depressão, dor, hipertensão e inflamações, entre outros. Também pode se tratar do efeito colateral de determinadas doenças, como diabetes, anemia, Síndrome de Sjogren (doença autoimune que destrói as glândulas que produzem lágrimas e saliva) e Parkinson. Outra causa muito comum é o fumo, já que o fumante passa muito tempo respirando pela boca.
No caso de pacientes crônicos, é fundamental que o médico faça ajustes nas doses das medicações de uso contínuo. Igualmente importante é manter uma excelente higiene oral, escovando os dentes e fazendo enxágues diversas vezes ao dia, além de ingerir bastante líquido e adotar uma alimentação rica em alimentos com alto teor de água. Uma boa dica para esse paciente é cortar o alimento em pedaços pequenos, acrescentando, por exemplo, uma boa fatia de melancia, abacaxi, ou melão ao prato principal. Essa rotina controla os efeitos da boca seca durante as refeições e evita que a pessoa passe a comer menos e a ficar com a musculatura oral enfraquecida. Também a visita regular a um cirurgião-dentista é necessária para a manutenção da saúde bucal, já que é importante avaliar se a pessoa tem xerostomia ou hipossalivação. A boca seca pode ser controlada por medicamentos ou até por saliva artificial.



(Arthur Cerri, professor doutor e coordenador da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, no Estadão Conteúdo)

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/tratamento-contra-boca-seca-evita-perda-dos-dentes

28 de ago. de 2013

O QUE É DENTE DO SISO?

 Os dentes do siso, popularmente conhecidos como os dentes do juízo, nascem por volta dos 17 anos, justamente quando é cobrada uma postura mais adulta dos adolescentes. É o terceiro molar, que se localiza no final das arcadas dentárias superior e inferior. No total, portanto, são quatro dentes que deveriam se posicionar da mesma forma que os outros dentes, mas geralmente não é isso que acontece.

Estes dentes eram úteis para os nossos antepassados, mas ao longo da evolução da espécie humana, a boca foi diminuindo de tamanho, dificultando o alinhamento correto desses dentes. Os homens das cavernas faziam muita força para morder e isso ajudava a desenvolver tanto a musculatura do rosto quanto da boca. Hoje, comemos alimentos mais elaborados, cozidos e, portanto, mais macios, tornando estes dentes não tão necessários.

Pela falta de espaço na boca, freqüentemente os sisos nascem mal posicionados e, por isso, precisam ser extraídos, numa cirurgia relativamente simples, feita no próprio consultório dentário. A época ideal vai depender do acompanhamento de cada caso, feito pelo dentista, com radiografias. Algumas pessoas precisam se livrar deles ainda na adolescência, outros apenas na idade adulta.

Algumas vezes os dentes do siso ficam semi-inclusos, ou seja, só com duas pontas visíveis, enquanto as outras continuam dentro da gengiva, tornando a escovação muito difícil, podendo surgir cáries tanto no próprio dente do siso quanto no dente vizinho. Nestes casos a extração também é indicada.

Algumas pessoas já não possuem esses dentes ou tem apenas alguns deles. A tendência é que, com o passar do tempo, os sisos deixem de existir, uma vez que perderam sua função para a espécie humana. Mas isso ainda vai levar muito tempo. Séculos talvez.

Consulte seu dentista para maiores esclarecimentos, ele poderá informar a melhor época e a necessidade de extração desses dentes.




*Texto Adaptado da coluna - Orientando o paciente - Site APCD

16 de jul. de 2013

SEU FILHO ADORA COMER PASTA DE DENTE?

O excesso de ingestão de flúor no período de formação dos dentes pode resultar em uma alteração chamada de fluorose. A fluorose se manifesta principalmente pela mudança de cor do esmalte do dente, podendo aparecer por meio de manchas ou linhas brancas. Nos casos mais graves essas marcas podem ter coloração acastanhada ou marrom. O dente pode também pode sofrer uma perda na sua estrutura e se tornar mais friável, ou seja, mais fácil de quebrar.

Atualmente, a maior causa da fluorose é a ingestão da pasta que contém flúor, principalmente em localidades onde a água do filtro (Sabesp) já contém a quantidade adequada de flúor. Portanto, o uso de pasta dental com flúor em sua composição é contra-indicado para crianças pequenas, evitando-se, assim, que a criança engula flúor durante a escovação.

Normalmente a fluorose não passa de uma dentição para outra, ou seja, quando ocorre fluorose nos dentes de leite, os permanentes não estarão necessariamente afetados. Isto porque, ela ocorre no período de formação e os dentes de leite e permanentes se formam em épocas diferentes. Até mesmo na dentição permanente ela pode aparecer em alguns dentes e em outros não, ou ainda, com diferentes graus de severidade. Tudo depende da época de ingestão do excesso de flúor. O período de maior risco é até os seis anos de idade, quando estão se formando a coroa dos dentes permanentes anteriores.

Os dentes com fluorose são ligeiramente mais resistentes a cárie dental, mas não são imunes a ela. Portanto, devem receber a mesma atenção preventiva dada aos outros dentinhos.

A descoberta da fluorose não traz grandes mudanças do ponto de vista prático, a não ser nos casos em que a estética fique prejudicada e começa a incomodar. A maioria dos casos observados atualmente é de fluorose de grau muito leve ou leve, em que manchas ou linhas brancas ficam disfarçadas quando o dente está úmido, não sendo necessário nenhum tipo de tratamento.

Se for necessário melhorar a estética existem algumas técnicas disponíveis que vão de um microdesgaste do esmalte até técnicas restauradoras tradicionais. Mas do ponto de vista prático o mais importante é a prevenção!




*Texto Adaptado da coluna - Orientando o paciente - Site APCD

6 de jun. de 2013

SEU FILHO RESPIRA PELA BOCA?

A respiração é a primeira função desenvolvida no nascimento, função vital do organismo. O seu desequilíbrio pode causar alterações em diversos órgãos e sistemas. Somente as cavidades nasais possuem condições perfeitas para filtrar partículas e microorganismos do ar e fazer com que ele chegue aos pulmões na temperatura ideal, favorecendo o organismo com uma excelente oxigenação.

A respiração nasal é primordial para que haja um correto crescimento e desenvolvimento do complexo crânio-facial. Pesquisas indicam que a causa mais comum e mais complexa de desvios do crescimento facial está relacionada a interferências na respiração nasal.

A criança que recebe aleitamento natural e não mamadeiras com leite alternativo, sobretudo nos primeiros meses de vida, têm maiores possibilidades de ser um respirador predominantemente nasal durante a vida. Existe uma corrente de pesquisadores que acredita que o leite de vaca, utilizado como aleitamento alternativo, aumenta a gravidade e a freqüência de quadros alérgicos, contribuindo para a mudança no padrão respiratório da criança recém-nascida.

A impossibilidade de respirar pelo nariz, leva a criança a desenvolver uma respiração bucal, o que pode gerar efeitos adversos no crescimento, no desenvolvimento facial e no posicionamento dentário. Isso porque o desenvolvimento ósseo se encontra em estreita relação com uma adequada função. Qualquer modificação na função altera o equilíbrio, levando aos desvios e como conseqüência temos as deformidades.

A criança também apresenta distúrbios de comportamento devido à falta de uma oxigenação do cérebro adequada.

As causas mais comuns que levam as crianças a desenvolverem a respiração bucal são: hipertrofia de adenóides (aumento no tamanho das adenóides), hipertrofia de amígdalas (aumento no tamanho das amígadalas), desvio de septo, que pode ser provocado por traumas, acidentes domésticos ou durante o parto, .corpos estranhos (são objetos que a criança coloca no nariz, como caroços de feijão, arroz, bolinhas de gude, tampas de caneta, peças pequenas de brinquedos, etc...), e, pólipos ou tumores que podem ser benignos ou malignos, trazendo obstrução nasal muitas vezes de um lado só da narina.

O Respirador bucal começa a apresentar características faciais e corporais típicas como desenvolvimento assimétrico dos músculos, dos ossos do nariz, lábios e bochechas, provocando efeitos na face. O nariz fica estreito e curto (por falta de uso), as bochechas pálidas e baixas, lábio inferior curto, mandíbula posicionada para trás e pouco desenvolvida. A alteração da musculatura da face pode influenciar na posição e forma dos arcos dentários. Os dentes ficam voltados para frente, palato ogival (céu da boca alto e profundo), a criança tem dificuldades para mastigar e engolir alimentos duros (não se alimenta corretamente), atresia da arcada superior (a boca fica pequena), podendo causar a mordida cruzada superior.

Sua postura corporal fica seriamente comprometida, ao respirar pela boca, pois a criança leva o pescoço para frente, os ombros são curvados comprimindo o tórax e o peito fica afundado; os músculos abdominais ficam flácidos e os braços e pernas assumem um padrão para dar sustentação a toda essa musculatura alterada. Toda essa alteração muscular faz com que a respiração seja rápida e curta, a criança apresenta um cansaço constante a qualquer tipo de brincadeiras ou atividades físicas.

Os respiradores bucais, geralmente são inquietos, impacientes, ansiosos, medrosos e impulsivos e apresentam uma irritação constante. À noite quase nunca querem ir para cama, apesar de estarem dormindo em frente da televisão. Pela manhã, muito cansados devido a pesadelos e dificuldades respiratórias, não querem sair da cama para estudar, trabalhar ou ir para a escola. Na escola tem muito sono, não consegue prestar atenção nas aulas e está sempre cansado e deprimido. O perfil das crianças respiradoras bucais mostra fragilidade de personalidade que repercute na escola e na família.

Apresentam enurese noturna (faz xixi na cama), tropeçam e caiem com freqüência, geralmente têm o hábito de chupar o dedo, chupetas, ou até própria língua, ou ainda, roem as unhas.

Os respiradores bucais roncam e babam a noite; tem a sensação de boca seca ao acordar; tem um menor rendimento físico; apresentam diminuição do olfato e paladar; gengivas hipertrofiadas (tamanho aumentado); olheiras; lábios hipotônicos (moles); nariz geralmente entupido; língua muito flácida e anteriorizada; não conseguem fechar a boca; têm assimetrias faciais; deglutição atípica; respiração ruidosa; mastigação ruidosa e a cabeça mal posicionada. Ficam sempre com uma aparência de estarem tristes.

O tratamento da respiração bucal será mais bem sucedido quanto mais cedo se intervir, pois assim podemos evitar que alguns hábitos e deformidades que ainda não se desenvolveram comecem a aparecer.

Além de remover a causa direta da respiração bucal, o paciente deve ser submetido a uma reeducação da respiração e a readaptação da musculatura, para que o problema não persista como um hábito residual.

Devem ser feitos exercícios para fortalecer toda a musculatura da boca e face objetivando o vedamento labial, além de exercícios que tonifiquem os músculos. Em geral esses pacientes também apresentam deglutição atípica e posicionamento lingual e labial incorretos, assim torna-se evidente a necessidade de reeducação da deglutição e exercícios de dicção também podem ser requisitados.

Concomitante a readaptação muscular, o tratamento ortodôntico e/ou ortopédico deve ser realizado a fim de corrigir os problemas de oclusão presentes.

Assim o tratamento da síndrome da respiração bucal envolve profissionais de diversas áreas: Médico/Otorrinolaringologista – que realiza o diagnóstico e tratamento das alterações nasofaríngicas; o Ortodontista/Odontopediatra – que faz o acompanhamento do desenvolvimento crânio-facial e dentário, correção das alterações do crescimento ósseo dos maxilares e mal posicionamento dentário; o fonoaudiólogo – que trabalha a função muscular, reeducando as diversas funções dos lábios e língua, deglutição e fala; o fisioterapeuta - que corrige os distúrbios posturais; o psicólogo e psicopedagogo para corrigir as alterações comportamentais da criança tanto na escola quanto em casa com a família e amigos.

Como podemos notar a Síndrome da Respiração bucal pode causar danos para uma vida toda, portanto, não deve ser ignorada. Os pais devem estar sempre atentos. Observar seu filho quando ele estiver dormindo, brincando... Quanto mais cedo é detectada a alteração respiratória, melhor e mais rápido é o tratamento.


*Texto Adaptado da coluna - Orientando o paciente - Site APCD