POR ENTENDERMOS E ACREDITARMOS SER A SAÚDE O NOSSO BEM MAIS PRECIOSO, TRATAMOS TUDO A QUE ELA SE REFERE COM RESPEITO, PROFISSIONALISMO E CARINHO!

26 de set. de 2013

"Olhar no espelho e se sentir bem", diz Ronaldinho sobre novo sorriso

Jogador passou por dois procedimentos. Primeiro, uma cirurgia redesenhou a gengiva. Depois, dez dentes foram levemente desgastados e receberam lâminas finas de cerâmica.



O dentuço mais famoso do mundo deu um trato no visual e agora está com sorriso de artista de novela. Uma das marcas registradas continua ali: a inseparável bandana. Mas a outra, a boca dentuça, é coisa do passado para Ronaldinho Gaúcho.
Depois de muita especulação, o Fantástico foi ver como ficou mesmo o sorriso do Ronaldinho. A gente foi ao centro de treinamento do Atlético Mineiro. Foi em um consultório que o Ronaldinho fez todo o tratamento. Vamos ver como é que ficou.
Ronaldinho: Eu já vivia sorrindo, agora então.
Fantástico: Fez muita diferença para você, Ronaldinho?
Ronaldinho: Fez muito, né.
Ronaldinho: Os dentes era algo que eu sempre queria. Mas o que me apresentavam para mudar pra mim não tinha como. E eu também não me sentia seguro, não achava legal.
Ronaldinho: Essa é a sensação, de ficar passando a língua todo o tempo, que é bem diferente.
Luan: Ficou excelente.
Cuca: Tá jogando melhor. E a tendência é melhorar até o final do ano.
Victor: O sorriso melhorou, agora precisa achar um cirurgião plástico.

Ronaldinho passou por dois procedimentos. Primeiro, uma cirurgia redesenhou a gengiva na parte superior da boca para expor mais o dente.
Depois, dez dentes foram levemente desgastados e receberam lâminas finas de cerâmica, como se fossem capas.
Ronaldinho: Todo o tratamento foi sempre um dia antes do jogo. Aproveitei os dias de concentração pra fazer.
“Com essa escala aí do Brasileirão nós tínhamos que aguardar os jogos serem aqui no Independência, nós atendíamos o Ronaldo aqui”, conta o cirurgião dentista Leonardo David.
No total, foram quatro sessões. “Ficou uma coisa pra todos nós uma coisa muito gratificante de dar esse resultado ao atleta que merece, né?”, conclui o dentista.
Um tratamento como o do Ronaldinho pode custar R$ 150 mil.
Antes de se decidir pela operação, o craque do Atlético Mineiro já tinha tentado usar um aparelho móvel. Mas reclamava da sensação.
Ronaldinho: Então eu falava, já com esse aparelho que é móvel me incomodava, imagina com o outro. E também para jogar, bater, cortar, e via os amigos que usavam sempre tendo problema.
Para um especialista, é importante combinar o tratamento estético com o ortodôntico.
O Ronaldo não usou aparelho. Mas deveria ter usado aparelho para melhora a posição dos dentes dele. Isso facilitaria ainda mais o procedimento estético e execução do caso dele”, explica Rodrigo Bueno de Moraes, consultor da Associação Brasileira de Odontologia.
Dentista do Ronaldinho: O resultado final tá excelente. Não foi algo paliativo que nós fizemos. Foi algo muito bem planejado.
Fantástico: Você tá sentindo diferença na boca?
Ronaldinho: É a melhor coisa que tem, poder se olhar no espelho e se sentir bem.
A mudança que está fazendo o Ronaldinho rir à toa agradou os companheiros de equipe.
Jô: Nossa, mudou bastante.
O camisa 10 também é craque nas respostas aos colegas.
“Do jeito que tá, já faço o que eu faço, imagina se melhorar”, brinca Ronaldinho.

20 de set. de 2013

30 mil brasileiros sofrem traumas na face todo ano; saiba como evitar!

No trânsito, é preciso evitar álcool e celular e usar os itens de segurança.

Bem Estar desta segunda-feira (16) explicou riscos de traumas no rosto.


Cerca de 30 mil brasileiros sofrem traumas na face todo ano e as causas podem ser as mais diversas, como quedas, brigas ou até mesmo acidentes durante a prática de esportes ou no trânsito.

Nesse último caso, como medida de prevenção, é importante sempre usar o cinto e também se posicionar do jeito correto dentro do carro para diminuir a chance de traumas graves, como alertaram o cirurgião bucomaxilofacial Gabriel Pastore e o cirurgião do trauma Gustavo Fraga.

E depois de fraturado, mesmo com avanços nas técnicas de reconstrução, o rosto nunca mais será o mesmo. 

As consequências podem ser ainda piores para os motociclistas, que só têm o capacete como proteção e acabam sendo a maioria das vítimas de traumas faciais. 

Por isso, a dica para quem anda de moto não é só usar o capacete, mas usá-lo do jeito correto, com proteção total do rosto, inclusive do queixo, o que diminui em cerca de 39% o risco de lesão grave na face. Como alertou o cirurgião Gustavo Fraga, na hora de comprar, é preciso observar ainda se o capacete foi testado e é certificado para garantir a segurança. 

Em caso de acidente no rosto, a recomendação principal dos médicos é fazer uma radiografia de imediato. 

Isso porque podem existir fraturas que não causam dor a princípio, mas podem dificultar algumas funções futuramente, como abrir a boca e também respirar, como explicou o cirurgião bucomaxilofacial Gabriel Pastore. Se houver alguma queda de dente, no caso do permanente, a dica é guardá-lo na boca ou em um copo de leite e ir imediatamente ao pronto-socorro odontológico porque há chances de reimplante. 

Além do uso incorreto dos itens de segurança, os acidentes no trânsito podem ser causados ainda por causa de bebida alcoólica ou também pelo uso do celular. Nesses casos, o risco é maior para o rosto - estima-se que em 70% das vezes, a fratura é no rosto, principalmente na mandíbula e no nariz, geralmente pelo impacto com o volante.



16 de set. de 2013

Chiclete Anti-Cáries!



Probiótico em goma de mascar pode ajudar a combater cáries!


Renato Christensen Herlani
Uma goma de mascar feita com probióticos microencapsulados, que são liberados com a mastigação, produz compostos que inibem a ação de microrganismos cariogênicos. A descoberta é resultado de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara.


Experimentos in vitro apontaram a espécie Lactobacillus acidophiluscomo a mais apropriada para o desenvolvimento desse novo chiclete. Em consequência da tecnologia aplicada, o probiótico é capaz de sobreviver às condições de processamento, permanecer vivo dentro da goma (sem refrigeração), resistir ao maior período possível de estocagem, atender a certas exigências de percepção sensorial (gosto, textura, cor e odor) e, enfim, ser liberado pela mastigação na cavidade oral, produzindo compostos que combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie.



Estudos in vivo realizados com 65 voluntários mostraram que mascar a goma feita com microrganismos probióticos aumenta em até mil vezes a presença do Lactobacillus acidophilus na saliva. "Isso indica que a sua utilização pode beneficiar o tratamento da cárie", afirmou Elizeu Antonio Rossi, professor da FCFAR à Agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo).



Rossi orientou a farmacêutica Nadiége Dourado Pauly-Silveira na tese de doutorado que deu origem à nova goma e coordenou um Auxílio Regular vinculado ao estudo.



De acordo com o pesquisador, a equipe da FCFAR/Unesp já estudou e desenvolveu produtos com microrganismos probióticos em busca de benefícios específicos para doenças coronarianas, câncer de cólon e de mama, osteoporose e diabetes.



"Um diferencial interessante dessa nova pesquisa na cavidade oral é que a ação probiótica é local. Ou seja, provavelmente não se trata de uma ação sistêmica, que necessariamente envolva efeitos a partir da adesão do microrganismo probiótico no intestino", contou.



Pesquisas científicas anteriores já haviam apontado que o uso de probióticos de fato se mostrava viável para a alteração da microbiota oral: probióticos e patógenos como o Streptococcus mutans podem competir por receptores de adesão e nutrientes – sem contar que os primeiros produzem compostos capazes de inibir o desenvolvimento dos segundos, aspecto sobre o qual Rossi e Pauly-Silveira se debruçaram.



Etapas e desafios



Uma vez que os experimentos in vitro comprovaram a eficácia do Lactobacillus acidophilus na inibição do Streptococcus mutans, os pesquisadores testaram metodologias conhecidas e variadas de microencapsulação dos probióticos. O estudo envolveu adaptações e associações de técnicas que resultaram em um pedido de patente, atualmente em fase de análise.



"Revestir os probióticos adequadamente permitiu superar uma série de obstáculos, como manter esses microrganismos vivos dentro da goma – tanto no que se refere ao calor empregado no processamento do produto quanto na temperatura ambiente em que seria armazenado – pelo maior tempo possível de estocagem e sem prejudicar gosto, textura, cor e odor", explicou Rossi.



Os desafios seguintes foram assegurar que o microencapsulamento não estivesse hermético demais a ponto de impedir a liberação dos probióticos durante a mastigação, bem como analisar a aceitação do produto. Para tanto, 65 voluntários experimentaram a nova goma.



A quantificação dos probióticos disponibilizados pela goma exigiu coletas de saliva e contagens em meio de cultivo, antes e depois de dez minutos de mastigação.



"Constatamos que a quantidade de Lactobacillus acidophilus presente na saliva aumentou em até mil vezes. Já em relação à aceitação, a nova goma recebeu média em torno de sete em uma escala até nove – resultado semelhante ao alcançado pelo produto padrão, o que nos leva a crer que a introdução dos probióticos não afeta negativamente a percepção sensorial ", afirmou Rossi.



Lactobacillus acidophilus permaneceu viável dentro da goma por 154 dias, sem refrigeração. De acordo com o pesquisador, "foi a melhor marca entre os demais probióticos testados, que chegavam a períodos em torno de 56 dias".



Já a escolha da goma de mascar como meio para a introdução dos probióticos se deu por conta da boa aceitação que se pode obter entre crianças e adultos. Soluções para bochecho e comprimidos mastigáveis também foram cogitados, mas fugiam do escopo de trabalho do grupo, que atua na área de alimentos.



O próximo passo será o início de testes clínicos, para os quais a equipe de Rossi já contatou odontologistas que possam acompanhar dois grupos de crianças por pelo menos um ano: um grupo sob orientação para consumo diário da goma com probióticos e outro grupo de controle, que receberá uma goma com efeito placebo.



"Tudo indica que teremos resultados benéficos. Além disso, a goma que desenvolvemos é isenta de açúcar, ou seja, assim como algumas que estão no mercado, ela também não propicia o desenvolvimento de cáries – a diferença é que, além de não propiciar, o produto também atacará o problema."


12 de set. de 2013

ENTENDA O QUE É XEROSTOMIA!

Saiu no site da Veja nessa semana.

Tratamento contra boca seca evita perda dos dentes!


Além das causas fisiológicas e sistêmicas, a boca seca pode ser um efeito colateral de medicamentos para tratar depressão, dor, hipertensão e inflamações, ou de doenças como diabetes e anemia.
Sorriso
A boca seca pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cáries, infecções bucais e gengivite (Getty Images)
Todos nós precisamos de determinada quantidade de saliva. Tanto para digerir os alimentos, como para limpar a boca e controlar a população de bactérias, evitando infecções. Fisiologicamente, a salivação começa a diminuir a partir dos 30 anos. Aos 60 anos, temos metade da saliva de um jovem. A boca fica seca e desconfortável, dificultando principalmente a deglutição e diminuindo a resistência bucal. Quando não diagnosticada e tratada a tempo, essa condição pode comprometer a gengiva e resultar, inclusive, na perda dos dentes.
A boca seca (de nome científico xerostomia) pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cáries, infecções bucais e gengivite — além de comprometer não só os dentes de idosos, como também sua saúde em geral, já que, com o tempo, eles passam a restringir as refeições, ingerindo apenas alimentos macios ou líquidos. Até mesmo o paladar é afetado em médio prazo, fazendo com que a pessoa perca a sensibilidade para determinados gostos. Por isso, esse ciclo precisa ser interrompido o quanto antes.
São nove os sintomas mais comuns de quem sofre da síndrome da boca seca: sensação pegajosa na língua, mau hálito, língua áspera, sensação ruim na garganta, sede frequente, fissuras nos lábios, ardência lingual, dificuldade ao falar, rouquidão, secura nas vias nasais e dor de garganta. Além das causas fisiológicas e sistêmicas, outras incluem efeitos colaterais de determinados medicamentos para tratar depressão, dor, hipertensão e inflamações, entre outros. Também pode se tratar do efeito colateral de determinadas doenças, como diabetes, anemia, Síndrome de Sjogren (doença autoimune que destrói as glândulas que produzem lágrimas e saliva) e Parkinson. Outra causa muito comum é o fumo, já que o fumante passa muito tempo respirando pela boca.
No caso de pacientes crônicos, é fundamental que o médico faça ajustes nas doses das medicações de uso contínuo. Igualmente importante é manter uma excelente higiene oral, escovando os dentes e fazendo enxágues diversas vezes ao dia, além de ingerir bastante líquido e adotar uma alimentação rica em alimentos com alto teor de água. Uma boa dica para esse paciente é cortar o alimento em pedaços pequenos, acrescentando, por exemplo, uma boa fatia de melancia, abacaxi, ou melão ao prato principal. Essa rotina controla os efeitos da boca seca durante as refeições e evita que a pessoa passe a comer menos e a ficar com a musculatura oral enfraquecida. Também a visita regular a um cirurgião-dentista é necessária para a manutenção da saúde bucal, já que é importante avaliar se a pessoa tem xerostomia ou hipossalivação. A boca seca pode ser controlada por medicamentos ou até por saliva artificial.



(Arthur Cerri, professor doutor e coordenador da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, no Estadão Conteúdo)

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/tratamento-contra-boca-seca-evita-perda-dos-dentes